terça-feira, 27 de novembro de 2012

VETA DILMA X FORA CABRAL

"Não posso divulgar isso", diz governador do Rio sobre gastos com protesto "Veta, Dilma"Horas depois, o governo confirmou ter gasto R$ 783 mil com montagem de palco, estruturas de som e iluminação, contratação de pessoal (a exemplo de seguranças) e aluguel de trios elétricos. (via UOL)

R$780.000 pra espancar manifestante?
A passeata "Veta, Dilma" teve o curso alterado de modo repentino porque manifestantes que acusavam Cabral de irregularidades foram atacados a golpes de cassetete por policiais militares e seguranças. Com uma enorme faixa com os dizeres "Fora Cabral - Veta Dilma" uma ala participou do evento com guardanapos amarrados na cabeça. A "alegoria" era uma alusão ao episódio no qual secretários do governo Sérgio Cabral e o empresário Fernando Cavendish, ex-dono da construtora Delta. (via ESTADAO)

Mas pra que defender os Royalties para o Rio mesmo? 

Nem todo mundo sabe como o dinheiro é gasto. O fator transparência no uso dos royalties do petróleo teria ajudado bastante a tornar a resposta fluminense mais calorosamente popular. (via Gabeira.com)


Os movimento populares também não sao os mais satisfeitos pra apoiar qualquer convocação do Cabral.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, está desde já dispensado de seus dotes de ator. Não há nenhuma necessidade de ele fazer qualquer tipo de 'teatro' para defender o Rio de Janeiro no caso da aprovação da lei dos royalties do petróleo. (via Ponto e Virgula)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O EIKE NÃO É RICO, É SORTUDO!


EITA HOMEM DE SORTE ESSE EIKE!

Primeiro, ele nasce filho de Eliezer Batista que entre outros cargos foi duas vezes presidente da Companhia Vale do Rio Doce, sendo a segunda vez durante a ditadura militar a convite do general Figueiredo, quando esta Companhia ainda era 100% pública, e que também foi Ministro das Minas e Energia no país que mais tem riqueza natural neste planeta. Ô sorte!

Segundo, esta Companhia e esse Ministério promovem toda sorte de pesquisa geológica e detém informação privilegiadíssima sobre onde estão as riquezas do subsolo brasileiro. Ô sorte!

Terceiro, embora Eike tenha sido criado em Genebra (Suíça), Düsseldorf (Alemanha) e Bruxelas (Bélgica), assim que retorna ao Brasil abre aos vinte e um anos de idade, por mais um desses golpes de sorte do destino e por mera casualidade, uma empresa para vender ouro e diamante do Brasil para o mundo. Ô sorte!

Quarto, este filho de ministro/presidente bem informado, compra terras em grandes extensões por este Brasil a preço de banana d’água. Ô sorte!

Quinto, de uma hora pra outra começa a descobrir que nestas terras estava tanta riqueza, mas tanta riqueza que humilharia e faria inveja até à despretensiosa Família Buscapé. Eita Eike de sorte novamente! E assim, de saltos em saltos, vai surgindo o homem mais rico do Brasil e um dos mais ricos do mundo. Ô sorte!

Sexto, apesar de seus negócios estarem na maioria dos casos no papel ou na ideia e quando nascem são estartados através da garantia dessas "propriedades", pois não conheço NADA que tenha fabricado, finalmente ele terá uma fábrica de alguma coisa, a "Six Semicondutores". Ô sorte!

Sétimo, ele não desembolsa nenhum recurso próprio e consegue mais um título bilionário com essa nova empresa (faça as contas comigo): O investimento total da "Six Semicondutores" é de R$ 1 bilhão; O BNDES entra com R$ 512 milhões (R$ 245 milhões para deter 33% da sociedade e R% 267 milhões em forma de empréstimo ao pobre Eike); Ele não precisou gastar nada nem com o projeto, pois a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), liberou ao pobre Eike mais um empréstimo de R$ 202 milhões (eita projetinho caro) só para este fim (já está em R$ 714 milhões); Com mais sorte ainda, ele conseguiu mais sócios como o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a americana IBM e a Matec Investimentos e Tecnologia Infinita, do ex-presidente da Volkswagen do Brasil Wolfgang Sauer (juntos, esses tem outros 33% do negócio e sabe-se lá quanto de dinheiro puseram no novo negócio do Eike); E, finalmente, o prodígio sortudo ainda ficou com seus 34% sem colocar a mão no bolso, como em outros negócios, e, provavelmente, ainda deve ter ganho muito dinheiro antes do negócio existir só pela sorte em conseguir sensibilizar o Governo Federal e seus órgãos de licenciamento e financiamento.

Eita Eike de sorte! Ou será que o nosso povo é que é azarado?

por BETO MATOS