terça-feira, 15 de novembro de 2011

A expansão da fé evangélica está mudando “o homem cordial”?

A expansão evangélica está mudando a forma de ser brasileiro.
Os neopentecostais são constituídos no modo capitalista. Regidas por leis de mercado. A dificuldade de “fidelizar um fiel”, ao gerir a igreja como um modelo de negócio, obriga as neopentecostais a uma disputa de mercado cada vez mais agressiva e também a buscar fatias ainda inexploradas. Consumidores diante de vitrines que tentam seduzi-los a entrar na loja pelo brilho de suas ofertas. O templo é um shopping da fé, com as vantagens e as desvantagens que isso implica.

Leia na íntegra o texto de Eliane Brum na revista época: A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico - A parábola do taxista e a intolerância. Reflexão a partir de uma conversa no trânsito de São Paulo. 



"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Fechais o reino dos céus diante dos homens; não entrais, nem deixais entrar. Eis que a vossa casa ficará deserta."
Mateus 23

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Paz de polícia é a paz de cemitério

"Sempre que uma mentira precisa ser televisionada,a história começa com um bode expiatório e termina com bandeira hasteada ou fincada no topo." (por Fernanda Andrino e Luiz Antonio Simas, via Idelber Avelar)

CARTA CAPITAL:
 O Rio está pacificado?

Dentro da corporação existem castas que podem ser resumidas em  oficiais, “que comem o peito e as coxas da galinha”, e os praças, “comedores de pescoço, asas e pés do frango”. Os oficiais, usam os “malas”, ou praças, para fazerem os serviços menores. Inclusive os pouco ortodoxos para um policial, como recolher o resultado dos favores ilícitos concedidos. Assim, os malas não têm benefícios, mas conhecem os desvios de conduta de seus superiores. Não dá para dizer que as duas classes se amem.

Todos esses exemplos apareceram com a queda do comandante que mandou matar a juíza. Mas, só veio a público porque houve, na verdade, um atentado das milícias ao Judiciário, um dos Poderes de nossa democracia. Um PM disse que só não aparecem centenas casos no dia a dia porque a maioria das vítimas fazem parte do “Três Ps (preto, puta e pobre)”, também na gíria policial.


Para se entender a polícia fluminense, é preciso entender sua origem

Feitos ajustes, talvez dê para se pensar em um Estado mais seguro.

Ou retornar para a época do Reinado Brasileiro, quando D. João VI, esperto monarca português, constatou que seus súditos eram “coronéis”, donos de terras em torno da cidade. Percebendo que cada “coronel” tinha sua milícia própria para defender suas terras e seus interesses, ele os chamou e propôs fundar a Guarda Real de Polícia, GRP, em 1809. Esses dados aparecem até hoje no brasão da corporação. O esperto D. João conseguiu, sem dinheiro, montar a guarda, fazendo de cada “coronel” um comandante e, todos, defendendo a Coroa.

 Leia a matéria na íntegra: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-rio-esta-pacificado/

USP: Que deselegância, Globo!

Os episódios TVMERD deixaram a bancada do Jornal Hoje ofendida, lembram?





alguns dias depois...



- Depoimento de alunas torturadas por 6 PMs no CRUSP (Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo)

- Desabafo de quem tava lá [Reintegração de Posse]

- Professores apoiam protestos contra PM na USP



Matéria do Fantástico sobre a ocupação da reitoria da USP:



Falta de apuração:
Que deselegante!



domingo, 13 de novembro de 2011

Ativismo seletivo = moralismo

(Via Glauber Romling da Silva)

Choque de Amor

Postado na página de facebook OccupyBloNo

PM na USP: Tortura física e psicológica



"Eu fui levada pela tropa de choque para uma sala onde ficava todas as meninas. Ao lado dessa sala tinha alguém gritando e chutando a porta. A Rose. Uma menina que foi torturada, foi chutada e jogada no chão por 6 homens. Amordaçada, está com a boca toda machucada.

Também recebemos vários tipos de tortura psicológica:

- Vocês vão se arrepender amargamente do que vocês estão fazendo. VOCÊS SÃO MULHERES E SÃO FRÁGEIS, e vocês não sabem o que nós somos capazes (Filhos da puta! -Monstros!)

Eu não tenho medo de homem, não tenho medo de polícia, não tenho medo de nada, porque eu luto por aquilo que eu acredito!"



o bicho é bravo e não sossega

sábado, 12 de novembro de 2011

OcupaRio: Uma revolução social

"Estamos em um laboratório de sociedade, aqui tem início a revolução social"

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Maoísta Queer

Quem acompanhou a ocupação da USP pode matar minha curiosidade? O cara de rosa com livro vermelho se fantasiou de quê?

(Via Antonio Luiz MCCosta)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

POLITICA VIP: Povo não entra

Não houve discurso, porque o governador diz preferir que a "sociedade se expresse".... e por isso colocou um cercadinho e uma corda, no estilo micareta, pra separar os políticos do povo....

ÁREA VIP virou moda nos movimentos sociais do Rio.

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ISTOÉ Dinheiro: Grupo protesta contra ato liderado por Cabral no Rio
Apenas os portadores de pulseira brancas podem ficar na área do palco, alguns deles servidores e outros ligados a partidos políticos. O governador está escolhendo quem vai aplaudi-lo. Este som é uma tentativa de substituir a voz do povo. Injustiça é a desigualdade do Rio.

OcupaRio contra a COVARDIA



Sérgio Cabral

Nós do povo!
Cansamos de ouvir!
E queremos falar!

Injustiça é:

640 para guarda municipal
760 para professor
960 para bombeiro
17000 para o governador

Injustiça é milícia!
Corrupção na polícia!

Injustiça é o Rio desigual!
Onde gente morre em fila de hospital!

Injustiça não é só no petróleo!
Injustiça está debaixo dos nossos olhos!

Sérgio Cabral!

Nós do povo!
Cansamos de ouvir!
E queremos falar!

Ocupar a praça!
Ocupar o Rio!
Ocupar o mundo!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Professores apoiam protestos contra a PM na USP

"Uma polícia que nos últimos 5 anos matou mais que toda a polícia nos EUA inteiro. Não deveríamos confiar na PM. Os últimos acontecimentos mostraram que eles não estão aqui para segurança, mas para reprimir, uma filosofia truculenta. Eles exercem isso aqui do campus e fora do campus, temos vários exemplos bem documentados.

 Os alunos e professores escolheram mais ônibus, mais iluminação, guarda universitária, hora extra para turno integral, e vários outros exemplos presentes em várias universidades em todo o mundo.


ESTOU ORGULHOSO DA POSIÇÃO CONTRARIA DA COMUNIDADE USP"

Sean Purdy, Professor da USP
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"Será que não termina nunca? A repetição inteminável do autoritarismo, da repressão, da ausência de diálogo. Nós não fazemos outra coisa se não  defender a Universidade, defender a Educação, defender a Cultura, defender a Democracia, desde sempre. É uma história que não começa com vocês e provavelmente não acabará com vocês se nesse país a resposta para as manifestação de discordância, de oposição e de cidadania, continuar sendo a polícia."

Marilena Chauí :: Contra a PM na USP :: 16/06/09

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"Este Reitor chegou preconizando a militarização da universidade. É um homem que prestou serviços à Ditadura. Tem uma folha de serviços prestados à repressão. Está aqui dentro por causa disso, e está agindo de acordo com isso. Este movimento é pela a derrubada do Reitor. Esta é uma crise anunciada e nós não vamos aceitar isso."

Professor Luiz Renato Martins, da Escola de Comunicação e Artes da USP

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"O essêncial já foi dito de maneira pertinente por professores que estão na ativa. Que conhecem, portanto, todos os problemas da Universidade, e são capazes de discriminar,  opinar e de aconselhar. Estou aqui como protesto veemente contra a intervenção da força polícial no campus universitário."

Antonio Candido :: Contra a PM na USP :: 16/06/09

sábado, 5 de novembro de 2011

Choque de Flores

Capitão Nascimento: A VERDADE É QUE A PM TEM QUE ACABAR!

Para quem está se deliciando ao compartilhar a foto do Capitão Nascimento contra os "revolucionários" da USP, dizendo que eles "financiam esta merda":

Vocês esqueceram de ver a continuação do filme!

Espero que não se importem que eu lhes conte o final, mas... sabem o que o seu herói, o Capitão Nascimento, diz?

A VERDADE É QUE A PM TEM QUE ACABAR!

"Eu percebi que o sistema é muito maior do que eu pensava... Não é à toa que os traficantes, os policiais e os milicianos matam tanta gente nas favelas. Não é à toa que existem favelas".

Não viram esta parte? Não se lembravam? Ou preferiram esquecer?

O Capitão Nascimento entendeu que esse problema não é coisa de meros delinquentes mimados. O Dimenstein e a grande mídia tradicional, não. Contudo, a grande questão agora é saber se VOCÊ, que compartilhou só a primeira foto, vai conseguir entender.

E se ficar difícil de entender o filme, como fazer então para entender a realidade?

Compartilhe se você é contra uma explicação simplista e irresponsável para um assunto sério como as drogas. Ou simplesmente faça a justiça de compartilhar as palavras definitivas do "novo herói" Capitão Nascimento

sexta-feira, 4 de novembro de 2011